“Oi, tudo bem? Espero que sim.
Sabe, é estranho eu estar escrevendo pra você, foi tudo muito confuso o que aconteceu, confuso e estranho.
Sabe, eu entendo você em partes, afinal como você eu também tenho defeitos, minha única desvantagem é que eu não tinha defesa, seus argumentos colocaram fim em meus sonhos...
Sabe, você sempre achou que o que você faz da sua vida cabe unicamente a você, mas, o problema é que por uma atitude sua, quem teve a vida ceifada fui eu...
Não quero que você se emocione com meu clamor, na verdade, eu só queria poder saber porque as pessoas gostam do cheiro das flores, queria entender o que elas sentem quando recebem um abraço para sorrirem tanto como sorriem, eu tinha vontade de sentir o gosto das coisas, brincar, sorrir para todos em minha inocência, correr, enfim, eu só queria saber o que era viver. Mas, você decidiu por mim “viver ou morrer”, e escolheu sua liberdade sem a menor clemência.
Bem, encerro minha carta pois chegou a hora de ser jogado no lixo, como uma conseqüência maldita a quem você abomina, na verdade eu tinha um desejo grande em chamar você um dia de mamãe quando aprendesse a falar, mas, você terá que se acostumar com seu novo nome: “Assassina!”
Te amo!"
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